Todo mundo já se apaixonou, se não apaixonou, vai apaixonar.
Nem adianta correr, é a sina do ser humano.
Aceite o fato, um dia você irá se apaixonar.
Seja por um vizinho, pela sobremesa do almoço ou pelo dog alemão da pet shop.
Um dia será arrebatado por essa força estranha.
Coisa esquisita, chega sem pedir licença.
Invade seu interior, corrói a sua mente, num dá nem tempo de tentar escapar.
Mais rápido que maratonista, mais ágil que Michael Phelps, inteligente e maldoso.
Pega-nos pelos extintos, pela parte fraca, os sentimentos.
Sabe que somos manteiga derretida disfarçados de muro.
Tentamos ser fortes, indestrutíveis, mas o safado sabe contornar isso, e quando vamos ver, já estamos tomados pelos seus sintomas.
Temos calafrios inexplicáveis, vontades e desejos que antes não existiam e que parecem surgir do nada. Nos pegamos pensando em algo que não era previsto por nós, nossa respiração aumenta, o coração bate mais forte, você parece um foguete pronto para entrar em órbita.
Mas o que é isso? Você tenta correr, sente a vontade de fugir, mas pra onde? PRA ONDE? Que lado? Qual direção? Que angústia!
Você começa a perceber seus olhares vidrados, tentar desviar, mas parece um imã, percebe certo brilho nos olhos, começa admirar instantaneamente, a achar coisas “fofas”, mergulhar em lembranças, sorrir de forma inusitada quando as tem, consegue sentir aquele momento como se fosse o presente. Sente uma vontade louca, de ver, de sentir, de tocar, o gosto, o cheiro! Seus sentidos imploram por aquilo. Mas como, como sentimos isso? De onde vem? Por quê? Como acabar com isso?
Enfim, eu não sei como se acaba, eu só sei de uma coisa...
Eu amo chocolate!
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