"A imaginação é mais importante que o conhecimento."

Albert Einstein



sexta-feira, 19 de junho de 2009

Eu, Curiosidades - Hipopótamos


Hipopótamos. Qual a graça que hipopótamos têm?
Justamente por isso decidi pesquisar, não vejo falarem muito sobre eles, então o que sei é muito escasso para falar se têm graça ou não. Guiei-me pela pergunta: O que teria por trás desses animas parrudos com cara de zangados? Seriam eles tão simpáticos quanto a Glória de Madagáscar?

Tá certo que eles não são exuberantes, porém têm certas características que os deixam, no mínimo bonitinhos. O focinho largo, o lábio superior tão grande que cobre o lábio inferior e as orelhas pequenas, combinam-se estranhamente. É coberto por uma rugosa pele cinzenta e sustenta-se sobre pernas muito curtas, o que os deixam "engraçadinhos". Uns ralos pêlos espalham-se pelo corpo. As suas grandes patas são constituídas por quatro dedos unidos entre si por membranas, o que faz deles excelentes nadadores. Como a gordura é mais leve que a água, e está acumulada sob a espessa pele, ajuda-o a flutuar. Além disso, a gordura estabiliza a temperatura interna do animal, quando está dentro da água.

Hipopótamo quer dizer "cavalo do rio" (do grego hippos = cavalo; potamos = rio), mas de cavalo ele não tem nada. Surgiram aproximadamente há um milhão de anos, onde havia vários espalhados por toda a África, boa parte da Europa e Ásia. Restritos depois ao continente africano, foram objeto de caça, tanto ao norte, como no sul. Só duas espécies sobreviveram: Hipopotamus amphibius e Choeropsis liberiensis. Vivem em grupos, que podem atingir os 50 animais. Um hipopótamo adulto pode medir 4 m e pesar 3,500 kg e seu tempo de vida pode rondar os 40 anos.

Apesar de gordo, é um animal de grandes músculos e, portanto, de carne abundante. Embora a refeição obtida seja abundante, o hipopótamo não se furta a devorar os milharais e canaviais que encontra. Seja como for, ele se alimenta à noite. Pela manhã, empanturrado e sonolento, ele se prepara para digerir os 200 ou 300 kg que lhe abarrotam o estômago (comem nada praticamente).

É um animal semi-aquático, pois passa a maior parte do tempo submerso, é capaz de ficar sob a água até 25 minutos, embora o normal sejam imersões com duração entre 2 e 6 minutos. Os orifícios nasais dispõem de janelas que podem ser fechadas quando o animal submerge. Os olhos, os orifícios nasais e as orelhas estão dispostos no alto da cabeça, à maneira de periscópio, de forma que o hipopótamo pode ver, ouvir e respirar mesmo que o resto do corpo esteja sob a água.

Quase nunca brigam entre si, nem atacam outros animais. Mas se estiverem feridos ou em defesa da cria, apesar do volume do peso, ganham agilidade e vigor: não temem búfalos nem elefantes e, de uma só mordida, partem um homem em dois. Aparentemente tranquilo quando se encontra dentro de água, onde se sente em total segurança, é uma verdadeira força da natureza quando sai dela. Tudo o que encontrar pelo caminho entre a água e a sua zona de pasto, será arrasado (Nunca mexa com um hipopótamo).


Curiosidades:


Quando defecam, os hipopótamos fazem-no abanando o rabo ao mesmo tempo (isso que é tacar merda no ventilador). Este movimento faz com que as fezes fiquem espalhadas por vastos espaços, permitindo que marquem assim o território. Por outro lado, as suas fezes servem de fertilizante, gerando assim, na zona onde vivem, um continuo e rápido desenvolvimento de plantas necessárias à sua sobrevivência.

As fêmeas hipopótamo têm um tempo de gestação de cerca de 240 dias, findo o qual têm apenas uma cria, que é exclusivamente amamentada pela mãe durante algumas semanas. No seio do grupo, as crias ficam sempre no meio dos adultos, porque apesar da sua grande dimensão logo à nascença, são ainda vulneráveis aos grandes crocodilos, durante os primeiros meses.

De vez em quando, os passarinhos vêm e pousam no dorso do hipopótamo, que se conserva na maior docilidade, não demonstrando nenhum desagrado. Esses visitantes são os tchiluanda, ou pica-bois, que vêm proceder à limpeza do hipopótamo - fazem o mesmo com o rinoceronte, búfalo, girafa e outros quadrúpedes selvagens. Comem os parasitas que se inserem na pele desses animais. Os pássaros e as feras, nessa troca de favores, convivem harmoniosamente: é o fenómeno chamado "comensalismo".


Fontes: Sites webciencia e bicharada.

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