"A imaginação é mais importante que o conhecimento."

Albert Einstein



sábado, 23 de abril de 2011

Quando eu for embora



Quando eu for embora quero levar comigo a lembrança de cada lugar que fui.
Da beleza da serra, da intensidade do mar,
do belo pôr-do-sol na campina, das frias noites de luar.

Quando eu morrer vou contar a Deus todas as minhas histórias de vida.
Já sei que ele sabe, mas não da forma melódica que irei falar.
Vai ser engraçado, sei que Ele vai gostar.

Quando eu for embora não quero que ninguém chore por mim,
nem que me façam uma santa.
Quero que lembrem de mim do jeito que sou:
chata, cabeça dura, teimosa que só.
Quero estar no coração deles para sempre, porque eles estarão no meu.
E nas minhas histórias também.

Quando eu morrer quero lembrar de cada pessoa como ela é.
Das formas diferentes de falar, do sorriso, do jeito de olhar.
Da pessoa especial que cada um é.

Quando eu for embora vou levar comigo as mais belas músicas ouvidas.
A vontade doida de dançá-las, e lá no alto,
sairei rodando com um anjo à dançar.

Quando eu morrer minhas palavras não morrerão,
mas todas elas serão lembradas por mim lá em cima.
E pobre dos anjos, contarei-as a cada um que passar.

Porém, agora, não quero ter medo da morte.
Nem me preocupar a maneira que ela vem ou quando ela vem.
Mas quero respeitá-la o bastante para aprender a viver.



Quero viver muito. Se Deus quiser vou morrer véinha, véinha. Anjos digam "Amém", por favor. Ai, brinquedos de parque dão medo. Querem testar sua fé, vão no kamikaze, orei foi muito.

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