"A imaginação é mais importante que o conhecimento."

Albert Einstein



quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Dormir, sonhar, ahhh...



"Eu tive um sooonho, vou te contaaaar, eu me atirava do..." qual andar mesmo?

Sim, eu tive um sonho. E me atirei, mas não caí, voei. Bom, acabei caindo depois, com um bando de loucos querendo me pegar. Mas eu me levantei, e voei de novo. E os loucos não me pegaram, rá. Não lembro aonde fui parar, mas a sensação de liberdade era inebriante.

Se Freud analisasse meu sonho ele diria o que eu já sei: "Você precisa de um tratamento intensivo. Coma um ovo de chocolate de 5 kg e vá tomar um banho de espuma." Fala sério, eu seria uma ótima paciente. Freud iria amar meus sonhos. São lógicos, mas bem criativos. Quem iria sonhar com um amigo que no sonho tinha uma namorada neurótica que mandava mensagens de amor com partes do jogo do Mario Bros?

Meu subconsciente é interessantíssimo. Gosto dele. A não ser naqueles sonhos esquisitos que me assustam e fazem eu passar o dia inteiro desconfiada. (Só um minuto. Pausa nesse texto. Vou ali fazer uma bomba caseira e já volto. O alto falante que o FDP do meu vizinho de 12 anos colocou na varanda com uma bela música do gênero funk precisa ser restaurado. E eu vou lá dar uma ajuda. Sabe como é, né? Buuuuuuuuoooom! Muahahaha.)

Acredito que os sonhos é uma maneira do subconsciente dizer que não somos "normais" e que é bom a gente parar de tentar ser. Pelo menos no meu caso. Quando sonhei que estava voando e pude sentir aquela liberdade maravilhosa percebi que algo em mim não ia bem. Eu busquei no sonho o que não estava conseguindo na vida real, me sentir livre.

Depois de ter conseguido voar, eu caí. Quando me estabaquei no chão não senti dor, mas quando vi um monte de pessoas correndo em minha direção para me segurar senti desespero. Mas eu voei antes de me pegarem e me senti melhor ainda.

Posso pensar e dizer que aquelas pessoas que tentavam me segurar para não voar são dessas gentes que tentam nos impedir de seguir nossos sonhos. Mas não, não eram outras pessoas, só eu. Eram várias de mim tentando me segurar. Várias Thaíses cheia de medos, inseguranças e preocupações. Essas Thaíses é o meu consciente neurótico e medroso agindo. Mas a Thaís-subconsciente venceu essas bundonas! Liririririri-rá (Xena)

Bom, quando acordei desse sonho, passei a maior parte do dia em silêncio. Foi daí que percebi algo que já sabia. Eu não sou "normal", não como a sociedade prega. E tentar me enquadrar nela me faz ter várias Thaíses bundonas me perseguindo no sonho. Droga, quero voar em paz.

Enfim, esses sonhos loucos me ajudam a saber um pouco de mim, me reconhecer e me assustar, tem uns muito sinistros. Ah, como é bom ter um sonho bom. Ah, como é ruim ter um sonho ruim. Ah, como é bom dormir. Ah....


Obs: Quando cito "normal" no texto estou me referindo aos padrões que a sociedade impõe. Padrões de comportamento, pensamento, etc. Entendeu?!

Um comentário:

O poodle disse...

Saquei!