"A imaginação é mais importante que o conhecimento."

Albert Einstein



quarta-feira, 13 de abril de 2011

Talvez ilusão


Ela tem razão. É mesmo uma grande burrice ficar parada no meio do nada, sem direção, apenas olhando o que poderia ser e não é. Não entendo a minha ânsia de me prender em algo sem aparente motivo, não entendo a razão de ainda estar aqui.

Venho tentando me convencer de que é melhor para mim, mas é tão nítido o contrário que até minha parte teimosa vê o certo, e mesmo assim permanece no errado. Dizem que é por querer me maltratar, castigar a mim mesma. Não tenho motivo para isso, se tenho uma certeza é a que me amo do jeito que sou, apesar das minhas brigas interiores. O que seria então?

Muitas decisões, mais incertezas, ideias surgiram e eu continuo assim, imóvel e fria como um boneco à mercê da vontade do seu manipulador. Quem é meu manipulador e qual o motivo da sua manipulação? Um nome me vem a cabeça junto com um motivo razoável.

Mas renunciaria a mim mesma por amor à alguém? Deixaria de viver meus sonhos por causa da vontade alheia? Pior que parece isso. Faço as coisas sem perceber, sem querer perceber, fecho os olhos e tento fazer da realidade aquela imaginação que tenho na mente, mas a vida nunca vai ser o que a gente quer, não da maneira que a gente quer.

Às vezes sinto que estou presa numa teia e que de tempos em tempos alguém vem me visitar. É como se a aranha se apaixonasse por sua presa e a presa se apaixonasse pela aranha, não que isso seja possível, claro. É só comparação.

A aranha não quer devorar a presa imediatamente pois sabe que não a veria nunca mais. A presa sabe que está numa situação de risco e por instinto quer sair dali o mais rápido que puder, mas atordoada pelo sentimento não quer abandonar a aranha. Então surge uma ideia à presa, ela decide ficar livre da teia, mas permanecer ali do lado sempre que possível.

Entretanto, a aranha não quer libertar a sua presa pois é insegura e esperta demais para permitir que tal fique livre para conhecer outras coisas e perceber que estar ali é uma furada. Logo, a aranha, para não ter que brigar e tomar medidas drásticas, decide convencer a presa de que a teia é confortável e segura e que nada irá faltar ali.

Iludida, a presa decide não lutar contra a teia, mas ficar ali parada, contente com o pouco que a aranha dá, inclusive o risco de morte. Ela, no fundo da ilusão, sabe que está em perigo. Porém agora, além de ter que lutar contra a teia e a aranha, vai ter que lutar com algo muito mais forte, ela mesma.

Isso é uma situação muito comum. Tantas aranhas existem por aí, não é difícil encontrar uma. Por vezes uma presa vira aranha e vice-versa. Os seres humanos são assim, tem necessidade de manipular para sentir que tem controle de algo, mas nunca tem, não totalmente. Acho que isso é medo, só não sei de quê, se soubéssemos talvez fosse mais fácil de vencê-lo.

Enfim, no caso, eu estaria na situação de presa. Espero que não seja a que decidiu correr o risco de acreditar em algo inacreditável e acabar se decepcionando, mas aquela que decidiu lutar contra si mesma para alcançar a liberdade. Até porque a liberdade começa dentro da gente, se desprendendo de conceitos que estão entranhados em nós. Eu quero isso, me desprender. E assim, conquistar o mundo, pelo menos o meu. Né?!


Liberdade é uma escolha.




Sem olhar os erros de portugueizi, por favor. Tânia, não leia o texto! Tânia não é a aranha, só a professora de redação. Matem as aranhaaaaaas, yaaaaaaaaah!!! Para quê existe aranha? Aranhas são amigas da caneta Bic e dos gatos, eles vieram dominar o ser humano e fazê-lo de escravo, eles se rebelarão em 2012. Corram pra montanhaaa!

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