"A imaginação é mais importante que o conhecimento."

Albert Einstein



quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Não leia

Falei que não era para ler, agora vai ter que aguentar esse sentimentalismo todo. Já vou avisando, é mel puro. Mas se quiser, vá em frente, nem sempre o que eu digo é certo. Vai que encontra algo bom e útil?

Sinto falta de você, da maneira como me sentia, de como eu aprendia sobre mim mesma conversando contigo. Sabe, é meio esquisito, mas tenho que confessar: queria conversar com você sempre. Mas a vida não é como a gente quer, não é mesmo? E talvez certas coisas são especiais por terem durado o tempo que precisavam durar. Nem mais nem menos, no tempo certo. Eu te conheci no tempo certo.

Posso está sendo um pouco dramática, eu detesto esse meu lado e olha que luto contra ele, mas por algum motivo muito esquisito eu me liguei de uma forma diferente em você. Não, eu não serei uma maluca neurótica te perseguindo, antes tenho que viajar pelo mundo inteiro até pensar numa hipótese tão estúpida para perder meu tempo. Só estou dizendo, de uma forma estranha, que go...gooo..difícil. Tá, eu vou com a tua cara.

Acho que a gente se dava bem. Pelo menos conseguíamos atravessar a noite falando de nada, que interessante. E ah, e eu conheci a palavra "interessante" conversando contigo, ela era o método mais eficaz de disfarçar minha ignorância, e soava bem culto...haha, hoje a uso tanto quanto "olá".

O que mais me impulsionava a continuar a conversa era o seu jeito estranho de ser, isso me deixava com a sensação de que eu poderia falar minhas idiotices que você entenderia, desde que fossem "interessantes"...haha. Sério, o seu ceticismo perante as pessoas e a sua ironia me faziam rir e isso me fazia bem. Você soava verdadeiro conversando comigo e, de alguma forma, eu sei que era.

Lembro de algumas histórias suas, de quando caiu de bicicleta e partiu o guidão no meio, ou quando viu uma luz esquisita no alto do morro e eu ironicamente disse que era a festa dos cabritos, eu sei, essa foi ridícula. Sinto falta das nossas conversas, mas sei que você anda ocupado e não quero te atrapalhar, mas saiba, que assim que puder e quiser, me grite que te atenderei.

Enfim, como já cansei de tanto falar e já tá ficando até maçante, sinto sua falta. A falta da sua chatice e velhice e rabugice e ironia e aquele tanto de coisa que você sabe que é.  Como pode alguém confessar na cara dura que é tudo isso acima citado e nem ficar vermelhinho? Pois esse é você. E ah, acho que nunca te confessei, mas eu te considero como meu amigo. Um amigo um tanto diferente, esquisito, mas mesmo assim amigo.

Então, isso aqui acabou, não tô afim mais de escrever...tchau! Chega de tanta breguice...



Obs: Os posts do "O Que Não Mandei" são dedicados à mensagens que as pessoas não mandaram, por algum motivo, para seus remetentes. Escrevo aqui histórias diversas, não preciso dizer os personagens delas, nem a pessoa que escreveu, apenas mostro um pouco do que acontece ou pode acontecer no coração e na mente daqueles que querem se abrir.

Obs²: Essas histórias podem ser verdadeiras ou não, isso não importa aqui. Ou seja, só porque escrevi não quer dizer que eu ou outra pessoa quis mandar alguma coisa para alguém . Minha imaginação atua aqui, apenas leia.

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